Pra que temer a luta que já começou?
Ou esperar pelo progresso sem progredir?
A batalha é constante
E os guerreiros, ah os guerreiros...
Cederam tudo ao tempo e ficaram presos ao passado.
Pra não morrer fui à luta,
Na Batalha da Vida,
E me desfiz das mágoas pra não chorar...
E vi a fome se camuflando
Entre as faces empalidecidas pelo vento
Que trazia o frio para os guerreiros sem casa e cobertor...
Vi as injustiças,
Desse regime cruel e matador,
Exterminando a minha gente e me fazendo infeliz.
E vi mais,
Muito mais do que podia,
Mas consegui conter meus ais
Na minha parca alegria...
Já é noite...
E eu vou sobrevivendo.
Vou cuidar dos arranhões,
Pra amanhã ir à luta.
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